sexta-feira, 8 de julho de 2011

Farvel Danmark...

Det er bare så svært at sige farvel. Jeg kan ikke stop at se billeder fra mit år i Danmark og jeg vil gerne starte igen, forfra.
Jeg vil gerne tage en fly fra brasilien til danmark og mødes min nye familie og allesammen at har gjord min år her simplehelt fantastisk.
Hvorfor er det så svært at lad være?
Lad det være, lad det være...
Jeg vil gerne til Grækland igen med min søde klassekamerat, jeg vil gerne have en nye eurotour. Jeg vil gerne møde Sofie og får en kop caffé. Jeg vil gerne se Elisabeth en gang til.
Jeg vil gerne have en gymnasium fest og en græsk time.
Jeg vil gerne se sne for først gang igen. Jeg vil gerne lave en sneman og drink en varme kakao med min sød mor bare after.
Jeg vil gerne glæde mig til en smukke forår med blomster og solen.
Jeg vil gerne har en helt vild "varme" sommer i fårupsommerland, og gå på en sommer huse og får kold soft vand.
Jeg vil gerne se når det kommer efterår.
Jeg vil gerne være en udveklinsstudent igen og igen og igen.
Jeg kan ikke bare lad det være.
Jeg har kom til Danmark til at find ud hvem jeg er, til at have en år kun for mig. Men nu, jeg har mere spørgsmål den før.
Er jeg danske eller brazilian? Hvor er mig og hvor er hjemme? Hvem er mig?
Det ved jeg ikke, og mit hjerte er del af to meget forskelligt landene. Hvordan kan jeg bestemme mellem af to ting at jeg elsker? Det kan jeg ikke. Det kan jeg bare ikke. Og det gør ondt, det gør meget ondt fordi jeg skal rejse igen, og jeg føler mig som dette år er ikke slut endnu.
Men tid gå stærk, og det er snar tid til at rejse til brasilien igen.
Jeg vil bare sige tusind tak Danmark, jeg vil savner denne eventyrland.


I Danmark er jeg ikke født, men her det har jeg hjem.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

09/Abril/2011




16:27
Nem sabia que dia era hoje. Para mim os dias passam sem data, e eu nunca paro pra pensar em que dia é hoje, que mês estamos, penso no máximo, no dia da semana.
Saí de casa ontem, as 7:16 da manhã e estou voltando agora, são 16:27 e meu ônibus parte as 16:45. O final de semana foi ótimo.
Ontem eu tive a minha última festa da escola e como já é de praxe, fui para casa da Sofie me arrumar. As 3:30, mais ou menos, pegamos carona com a mãe da Elisabeth até a cada da Janne, ambas amigas da escola.
A Janne era a anfitriã da vez, porque sempre antes de cada festa da escola nós fazemos uma førfest, só com as pessoas da sala. Todas as turmas fazem isso.
A førfest foi muito "Hyggeligt". Claro que o pessoal ficou muito doido, mas nem tanto dessa vez. Comemos pizza, bebemos, jogamos, conversamos e aproveitamos o sol, porque agora escurece cada vez mais tarde e a temperatura está cada vez melhor.
Depois da førfest tem sempre a festa de verdade. Pegamos o ônibus para a escola e eu dancei até o pé doer. Curti muito as minhas amigas e dancamos todas juntas. Foi uma ótima última festa.
As minhas newbies também estavam lá. A Macarena tava doidinha, doidinha.
Sofie, Elisabeth, Ak e eu pegamos o ônibus para a cidadde umas 00:15. Fomos prolongar a noite. Elisabeth dormindo em pé, Ak com a namorada e eu e Sofie dançando e rindo da vida.
Muita gente bebada, muita gente de todo o tipo, mas a gente curtiu do nosso jeito. Felizes e dancantes.
Eli foi com o namorado, Ak foi com a namorada. Encontramos uma Natasha muito bebada, e por fim, sobrou eu e Sofie.
Seu pai veio nos buscar e eu dormi lá, já que não tem ônibus para casa a noite.
Acordei cedo, para variar. Ok, até que não foi tão cedo assim, acordei nove e vinte, mas foi cedo pra quem dormiu tarde. Depois acordei Sofie, tomei banho e bem, o dia hoje tá lindo. Lindo, lindo, lindo.
Sol, calor, não tá ventando muito.
Sofie e eu, depois de passarmos quase uma hora vendo vídeos de todo o tipo de danca na internet, fomos aproveitar o dia lá fora, sem casacos e sem meias. Comendo morangos, abacaxi, uva e um ovinho de páscoa e tomando suco de macã.
Foi o que ela chamou de "sommerhygge"
Tiramos fotos, ouvimos música, rimos, conversamos e até dancamos mais um pouquinho. Hyggeligt, hyggeligt, hyggeligt.
A mãe dela fez um macarrão delicioso e comemos numa mesa do lado de fora da casa. Conversamos muito, eu, ela, seu pai e sua mãe. E eu falei que eles são muito bem vindos no Brasil. Família maravilhosa e que sempre me recebe muito bem. Além do que, eles acham incrível que a filha deles tem uma amiga brasileira, haha. Os avôs dela estão doidos para me conhecer. Eles moram na mesma cidade que eu estou morando agora.
Depois desse dia ao lado de ótima companhia, ótimo tempo e ótima comida (ah, morangos dinamarqueses *-*), eu estou voltando para casa e terminando esse texto no ônibus.
Hoje é dia de filmes com a família e relax. (Hygge de novo)
Amanhã vou ver a Natalie Dessay no cinema :D (IEI!!)


Agora são 16:54 e o sol continua a mil. :)



Sofie, jeg kommer at savner dig, rigtig meget. Du var en fantastisk veninde til mig, og jeg vil gerne siger tak. Tak for vores hyggeligt café, og tak for vores hyggeligt danse klasse.Tak for alt. Det var altid sjovt at være sammen med dig, og du var min første dansk veninde og nu, min bedst dansk veninde. Du ved, at du er meget velkommen i Brasilien, og jeg vil venter på din besøg der.

sábado, 9 de abril de 2011

08/Abril/2011

Decidir e ir fazer o intercâmbio foi uma das coisas mais doidas que eu já fiz na minha vida, e eu não me arrependo nem um instante disso.
A gente passa por muita coisa, vive muita coisa, mas tudo vem de uma forma positiva e te ajuda a crescer. Nada foi, ou é, em vão.
Eu consigo lembrar, como se fosse ontem, o dia que eu cheguei aqui. Dinamarca! Promissora e até então, misteriosa.
Eu lembro dos cheiros, lembro das cores, das descobertas. Para mim, é como se eu tivesse saído do avião ontem, no entanto, quase um ano se passou e é difícil acreditar.
O tempo corre e aqui a gente aprende que ele não espera. Aqui a gente aprende que realmente não existe o dia de amanhã. A gente vive tudo o que tem pra viver e aprende o valor das coisas. Aprende, também, a viver com o que tem, do jeito que dá e tirando o melhor disso.
A gente aprende que a neve é um saco, e só é bonita no primeiro dia. A gente aprende que 17 graus é calor, saí até de cabelo molhado e tira foto de regata do lado de fora de casa. A gente aprende a amar o Brasil e agradecer pelo nosso país tropical! Ai que comida boa, ai que calorzinho gostoso.
A gente aprende tudo isso e lembra da vida de antes. Como tá tudo diferente, tá tudo mudado.
Ai que saudade de casa.
E pensar em casa dói, bate lá dentro, aperta no peito.
Mas depois você pensa na casa que você construiu aqui, na vida nova que surgiu, nos novos amigos que vieram. Dói lá dentro de novo e você já não sabe mais. Onde é a minha casa? Onde é o meu lar?
Essas perguntas, antes respondidas com tanta certeza, agora parecem não ter solução. A dúvida perdura, bate e volta, e não se resolve, não vai embora. E nós, intercambistas sofridos, ficamos ficamos indo e vindo nas emoções, que brincam tanto com a gente.
Triste e feliz, triste e feliz. Não dá pra se decidir?
Quero ir, não quero, quero ficar! Não quero...
O desespero da dúvida me coloca contra a parede e grita: "Ei, você! Para com isso!". Mas quem é que manda no coração? Quem pode pedir pra ele se decidir?
É por isso que eu digo que o intercâmbio foi a coisa mais doida que eu já fiz. É a coisa mais doida porque é uma montanha russa, um sobe e desce de emoções. É cheio de pontos altos, mas também cheio de pontos baixos... E é assim, não tem como não ser, não tem como mudar.

Ninguém disse que ia ser fácil.

A verdade é que isso tudo era muito mais do que eu esperava, e por mais madura que um dia eu achei que eu fosse, eu cheguei aqui, vi o tanto que o mundo é grande, e vi que eu não era nada. E ainda não sou. Ainda tenho muito o que aprender e crescer.

Agora me restam uns três meses, e eu vou fazer o que for possível para viver os últimos segundos intensamente.
Motivos não faltam, programas não faltam, amigos não faltam.
E eu agradeço, agradeço muito aos meus amigos, assim como a minha família e a todos que ajudaram a fazer desse ano, o melhor ano da minha vida.

E que venha o EUROTOUR!


quinta-feira, 24 de março de 2011

17/03/2011

O dia de mudar de família está chegando de novo e eu me pergunto: Qualé a do Rotary de conciliar minhas mudanças de casa com meu ciclo menstrual? -.-
Parece que eu estou sempre de TPM na hora de mudar, e isso piora tudo.
É mais chôrôrô e mais sofrimento sem motivo. A toa.
A mudança dessa vez não vai ser tão difícil, já estou acostumada com a idéia, e se não der certo, eu posso mudar. Mas mesmo assim, não deixa de ser triste deixar uma família que te acolheu com todo carinho e quando parece que você finalmente se adaptou a nova rotina, está na hora de se adaptar novamente, nova casa, novo tudo.
E as perguntas sempre são muitas. Será que vai dar certo? Eu tenho um quarto só pra mim? O que é que eles comem no café da manhã? (Eu juro que eu me pergunto isso). E as respostas não vem, não por enquanto. As respostas virão no dia 27 de marco, na pequena cidade de fim de mundo chamada Ulsted. E quem sabe o que irá acontecer?
No momento torço para que tudo dê certo e aproveito as últimas semanas com a minha segunda família maravilhosa que me acolheu de braços abertos.
No fundo, eu sei, não há nada com o que se preocupar. Não é estranho mudar outra vez, estranho é pensar que depois do dia 27, o próximo dia que eu vou esvaziar meu quarto e trancar tudo numa mala, vai ser o dia de dizer adeus e pegar o avião.
Isso é estranho de pensar...
É estranho ver meu quarto vazio como no dia em que eu cheguei, vazia também.

Mas... Será que agora o copo tá cheio?

sexta-feira, 4 de março de 2011

É a primeira vez em muito tempo que eu faco um post espontâneo. Ultimamente eu penso no assunto, escrevo primeiro em um caderno, reviso e no fim não publico. Sabe-se lá porque!
Hoje, resolvi ser espontânea. Acho que tem a ver com o fato deu estar animada, feliz. O sol está brilhando. E acredite, nesses países vikings o sol brilhar faz a diferença no dia de uma pessoa. Cada pontinho de primavera revigora a gente. E a primavera está chegando, afinal hoje, temos 4 graus positivos e a neve está até derretendo!
Os dias estão voltando a ficar longos, quando vou para escola, o dia já está claro e fica claro até umas seis da tarde. Agora, só falta mesmo o gelo sumir e o "calor" chegar...
E ah, quanto tempo eu não sinto o calor vindo do sol! Só sinto calor se o aquecedor estiver muito alto. E é uma sensação totalmente diferente. Não é uma sensação gostosa.
O casaco grande já quer se aposentar, ficar guardado. Os gorros, as luvas e o cachecol não querem sair do armário. Já as pernas querem ficar de fora, acompanhadas por shorts, saias e vestidos. Justo eu, euzinha, implorando por uma roupa que não seja calca jeans! Difícil de se ver.
Mas é que o corpo pede. Pede sandálias, camisetas e nada apertado. Não quero mais tênis nem botas. Quero liberdade de me vestir com roupas leves!
E por mais que esteja ainda frio, a esperança de uma futura primavera começa a crescer nos corações gelados dos vikings.
E uma hora ou outra, ela vem. E vai ser saudada como rainha. Ela e seu amante sol, virão a ser reis e rainhas de uma Dinamarca agora fria. Os pássaros já estão cantando. É o prelúdio de uma primavera feliz.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

09/02/2011

Hoje faz um mês que eu mudei de família.
Tudo vai muito bem, exceto pela falta de noites bem dormidas. Um mês sem um sono profundo.
A causa? Eu não sei. Nunca estive mais tranquila, mais feliz.
Depois dos primeiros seis meses tudo se acalmou, tudo melhorou. Sinto muita falta da minha primeira família sim, mas nada que eu não supere.
A escola vai melhor, o dinamarquês vai melhor, as relações, tudo. Me sinto bem. Completa.
E agora, na verdade, bateu a tristeza da partida. Nunca o tempo passou tão rápido. Nunca a vontade de ficar foi tão forte.
Sinto aquela coisa de que ainda não aproveitei tudo, não aprendi tudo. Quero mais tempo. Essa realidade aqui é muito boa.
Acho que estou finalmente entendendo e vivendo a realidade dinamarquesa. Ao invés de criticá-los, resolvi aceitá-los. Isso muda tudo.
No entanto, sei que não tem como evitar a partida. Um dia a hora de embarcar de volta vai chegar. Então agora é a hora de aproveitar e aprender mais uma coisa:

O intercâmbio um dia acaba.
Vou ter que aceitar isso.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Til mine venner

Den danske sprog er en svær én
By Hans Kristian Ravnholt


Vi starter med LÅS, der i flertal er LÅSE,
Men flertal af GÅS er GÆS-ikke GÅSE.
Vi taler om FOD- er der flere, siger vi FØDDER,
Men skønt vi siger FLOD, vi aldrig siger FLØDDER, men FLODER.
Er der EN, hedder det DEN, er der to siger vi DISSE.
Hvorfor fa'en hedder PEN i flertal så ikke PISSE? (piadinha ruim essa,né,hehe)
At flertal af MAND er MÆND- ikke MÆNDER,
er svært at forstå, når en TAND bliver til TÆNDER.
Og skønt flertal af AND som bekendt hedder ÆNDER,
Så høre man aldrig, at SPAND bliver til SPÆNDER.
En anden mærkværdighed her til lands,
i tredje person det er, HAN, HAM og HANS.
Er det så sund logik-ja, derom spø'r jeg kuns
At man ikke om damer siger HUN, HUM og HUNS?
At SYNGE i datid på dansk er SANG,
men GYNGER perfektum er ikke GANG.
Og hvem kan fostå, hvorfor SPRINGE er SPRANGE,
når BRINGE i datid ikke er BRANG?
Korrekt hedder datid af BRINGE jo BRAGTE,
hvor er så logikken, når mand siger BAGTE,
på basis af infinitiv AT BAGE?
Et andet eksempel: Det hedder at TAGE.
Det bøjes i datid ved, at man siger TOG.
...Skulle BAGE så ikke give BOG?
Når BRINGE er BRAGTE, skulle BAGTE være BINGE,
men så måtte RAKTE være datid af RINGE,
dog RAGTE det findes på dansk faktisk ikke,
derfor må vi hellere la' spørgsmålet LIGGE.


Så er det da klart at udlændinge har svært ved at lære dansk.